O Código Bíblico

O Código Secreto da Bíblia também é conhecido como O Código da Torah e consiste em um grupo de palavras e frases que segundo estudiosos estão bem codificadas formando um significado especial, isto seria parte da dávida do Eterno colocando cada letra nas escrituras em seu devido lugar, para que os "sábios compreendam".

Este significado pode ser apropriado para a vida de todos os seres humanos em todos os tempos, mas também pode ter um significado direto e específico, com tempo e nome determinados, segundo os desenvolvedores desta tese, o código pode revelar profecias, confirmar o passo e o presente de forma precisa.
Para os decodificadores, em sua maioria pessoas e sistemas ocidentais, o código só pode ser aplicado no hebraico, por causa de sua peculiaridade, mas pode ser também substituída cada letra por uma ocidental, por exemplo, מ seria "m", ל seria "L" e assim por diante.


Por exemplo, na frase אדני רעי לא אחסר בנאות דשא
pode-se separa as letras אירו que lê se Yero, Euro, a moeda da comunidade europeia. Este é somente um exemplo de como pulando cada cinco letras pode-se "decifrar" algum significado especial, da mesma forma se pularmos אדני רעי לא אחסר בנאות דשא, aqui pode-se ler Elen, o que pode ser o nome de uma pessoa por exemplo.

Como tudo começou

Historicamente tudo começou com o rabino espanhol Bachyah Ben Asher no século XIII, que teria descoberto uma sequência que demonstraria a origem do calendário judaico. Nos dois séculos seguintes, houveram pouquíssimos exemplos de experimentos como este, quase que insignificantes até a metade do século XX.
No século XX tudo começou com o rabino eslovaco Michael Ben Weissmandel que teria encontrado muitos exemplos  que foram publicados somente após sua morte por seu alunos em 1957.
Sem ter alcançado fama, o método ficou obscuro até os anos 80, quando um professor israelense, membro da escola de Avraham Oren realizou novas descobertas que chamaram a  atenção do matemático Eliahu Rips da Universidade Hebraica de Jerusalém.  Mais tarde se juntou a ele, um colega religioso de Rips chamado Doron Witztum e outras pessoas.
Witztum e Rips criaram um algoritmo baseado nas letras achadas pelo rabino Bachyah Ben Asher do século XIII. Por volta de 1985, decidiram realizar uma prova de seus cálculos com nomes de rabinos, o resultado teria sido surpreendente. Foram achados os nomes, as datas de nascimento e de morte, algo que seria mais do que o simples acaso.

Pulando letras em sua sequência poderiam-se descobrir informações preciosas, que segundo os estudiosos, seria possível somente na Torah e Tanach(no Velho Testamento).

Outra experiência realizada foi buscar o nome dos rabinos associando-se ao local de nascimento, sendo encontrado com êxito de forma surpreendente. Esta última experiência teria sido publicada por Harold Gans, um alto funcionário da CIA, a Agência de Segurança Americana.

Desde então, os Códigos da Biblia ( Bible Code ), tem recebido grande interesse no mundo todo, inclusive no meio cristão, judaico, e judaico-messiânico. O americano Michael Drosninem publico seu livro, O Código Secreto da Bíblia (Um best-seller de 1977). O maior êxito de Michael foi a previsão do assassinato de Itzhak Rabin, o Primeiro Ministro de Israel em 1996. Segundo ele, com o uso do Código Bíblico.

Os céticos procuram desmentir, pois com o clima da época, prever a morte de Rabin sem mais detalhes não seria nada de especial ou anormal. Em 2003 Drosnin publicou outro livro falando sobre o assunto.

O usos do código bíblico esta se expandindo inclusive nos meios cristãos, principalmente nos Estados Unidos. Um dos principais defensores é Yaakov Rambsel, um judeu messiânico e Grant Jeffrey. Por isso a maior parte dos sites cristãos até o ano de 2000 se tornaram defensores do Código da Bíblia.

Críticas da Comunidade Científica.

Em primeiro lugar, a principal barreira, é de que semelhantes resultados podem ser encontrados em outros livros fora da Bíblia, ao contrário do que pensavam Rips e Witztum. Drosnin  afirmara que somente na Bíblia poderiam haver respostas tão precisas, para confrontar esta afirmação, Brendan Mckay, um matemático australiano realizou semelhantes pesquisas no livro Moby Dick, que contém frases semelhantes a acontecimentos moderno.

Outro americano chamado Dave Thomas encontrou mais frases em outros textos.

Outro fato que ajudara na busca de respostas em hebraico é o fato deste não conter vogais, que foram acrescentadas de acordo com a necessidade.

A Defesa

Os defensores do Código Bíblico dizem que o percentual de respostas é muito mais alto do que em outros livros. E agora estão em busca de novos algoritmos que venham a por luz no assunto definitivamente. Sem haver um método de como avaliar a precisão ou a certeza dos dados, os céticos se concentram apenas em "tentar provar que o método não é científico".

Em 1999, McKay junto com outros matemáticos Dror Bar-Natan e Gil Kalai e a psicóloga Maya Bar-Hillel publicaram um documento científico na revista Ciência Estatística em que dá as pesquisas de Witztum e Rips como inaceitáveis e não dignas de crédito, as principais  conclusões do relatórios são:

+ Os dados usados por Rips e Witztum eram uma lista de nomes em Hebraico, o idioma hebraico é um idioma flexível quando aos nomes e suas variações, cada rabino têm vários nomes ou apelidos. Por isso haveria a necessidade de escolher o nome apropriado. Por isso poderia haver a reclamação de que os nomes foram devidamente selecionados. No documento está escrito: "Os dados estevam muito longe de estarem claros por causa do método de pesquisa no código, mas o repertório era enorme, sobre tudo a escolha dos nomes de rabinos."

+ Há provas indiretas de os dados não foram recolhidos correta mente, isto é, a eleição dos nomes foi-lhes orientado de alguma forma que se ajustar com a hipótese do código.

+ As tentativas de reproduzir a mesma experiência não alcançaram o mesmo resultado.  Extraído do original:  "um problema técnico que tornou difícil a investigação é que Witztum e seus companheiros não nos emprestou seus programas originais do computador.  Nem mesmo ambos os programas distribuídos por eles, nem nossas próprias execuções do algoritmo, assim como aparecem descritos nos originais de Rips e de Witztum, estes produzem exatamente as mesmas distâncias de palavras".

Nos dias de hoje ainda há muita gente no mundo inteiro com interesse no código bíblico, pois o desejo de ver novas revelações os dias de hoje é muito grande. Ainda não há como comprovar a veracidade do código, nem mesmo como desmentir o método.

Em números estatísticos, o Código de Rips e Witztum é bem mais eficaz que qualquer outro código utilizado em literaturas foram da bíblia, mas ainda assim isto não é uma prova de sua veracidade, pois o idioma hebraico clássico é uma vantagem incomparável quando o assunto se trata de judaísmo e de profecias, até mesmo por causa da linguagem e contexto dos livros da Bíblia.

Este estudo foi baseado em uma tradução e adaptação da Wikipédia em Inglês e Espanhol, e dos sites de Witztum e Natan.

Outros links em português:

• http://skepdic.com/brazil/codbib.html
• Resenha de O Código da Bíblia